segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Delicia de Alfarroba, Amêndoa e Figo

Base da Tarte:
250 gr de figos secos
1/2 pacote de bolacha Maria
150g de amêndoas
2 colheres de manteiga

Triture os figos, a bolacha e as amêndoas. No final junte a manteiga derretida, amasse e forre o fundo de uma tarteira untada.

Recheio:

100 gr. de açúcar
3 ovos
75 gr de manteiga sem sal
100 gr de doce de gila
100gr de amendoas trituradas grosseiramente 
50 gr de farinha de alfarroba
25 gr de farinha de trigo
1 coher de chá de canela

Separe as gemas das claras. Bata o açúcar com as gemas e a manteiga derretida. Bata bem, incorpore o doce de gila. Junte aos poucos as duas farinhas misturadas. Junte as amendoas trituradas com a canela.  Bata as claras e finalize incorporando suavemente.

Deite o preparado sob a base de figo e leve a cozer 10 minutos a 180º.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Experiências...

Fofos de Alfarroba
Ingredientes:
3 chávenas de farinha de trigo
2 colheres de chá de bicarbonato de sódio
½ colher de chá de sal refinado
¾ de chávena de farinha de alfarroba
¾ de chávena de óleo de girassol
2 chávenas de açúcar mascavado
2 ½ chávenas de leite

Preparação:
Mistura muito bem todos os ingredientes coloca-se em formas de silicone de queques ou formas de papel de cupcakes e leva a forno a 180-200ºC. Decora-se a gosto.

Bom Apetite!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Alfarroba e seus Beneficios...

A alfarrobeira é uma árvore selvagem, nativa da costa do Mediterrâneo. A alfarroba é sua vagem comestível, semelhante ao feijão, de cor marrom escuro e sabor adocicado, utilizada pela indústria de alimentos na produção de gomas e espessantes.
O pó ou farinha de alfarroba derivado da polpa da vagem torrada e moída é utilizado para substituir o cacau. Esse pó, contudo, possui expressiva diferença em relação ao cacau no conteúdo de açúcar e de gordura. Enquanto o cacau possui até 23% de gordura e 5% de açúcar, a alfarroba possui 0,7% de gordura e um alto teor de açúcares naturais (sacarose, glicose e frutose), em torno de 38 a 45%.
Na Europa, principalmente na Espanha e recentemente em Portugal, a alfarroba já é acrescentada a vários doces. É uma vagem comestível, de cor escura (entre o castanho e negro), que pode ter entre 10 e 25 cmde comprimento e demora um ano a amadurecer. Lá dentro encontram-se 10 a 16 sementinhas de cor parda, os quilates, que eram utilizadas pelos mercadores da Antiguidade, devido ao seu pouco peso e uniformidade, para avaliar o peso das jóias - daqui as palavras «Karat» e «Kilat».
A alfarroba é um alimento saudável e de elevado valor nutritivo. Contém vitamina B1- colaboradora para o bom funcionamento do sistema nervoso, músculos, coração e melhora na atitude mental e o raciocínio - tanto quanto o aspargo ou morango, a mesma quantidade de niacina (mantém a boa condição da pele) do feijão fava, lentilha e ervilha, e mais vitamina A, que é essencial para o crescimento dos ossos e dentes, vitalidade da pele e saúde da visão, do que a berinjela, o aspargo e a beterraba. Possui ainda alto teor de vitamina B2 (responsável por extrair energia de gorduras, proteínas e carboidratos no nosso corpo), cálcio, magnésio e ferro, bem como um correto balanceamento de potássio e sódio.
A alfarroba não possui qualquer agente alergênico ou estimulante tais como a cafeína e teobromina presentes no cacau. Embora apresente um alto teor de açúcares possui um baixo conteúdo calórico devido à quantidade quase imperceptível de lipídeos (gorduras) e alta quantidade de fibras naturais. O efeito benéfico dessas fibras naturais na flora intestinal se dá pela proteção da membrana mucosa do intestino, bem como pela redução significativa da incidência de diarréias indefinidas, desordens nutricionais e incidência de úlceras.
A alfarroba, também designada por "chocolate saudável" é utilizada em vários processos industriais, nomeadamente na cosmética, alimentar e farmacêutica, sendo nesta última empregada apenas como espessante para dar forma a alguns comprimidos.
Estudo recentes mostraram que a alfarroba não contém glúten e possui potencial antioxidante muito elevado, semelhante ao do azeite e superior ao do vinho, o que leva os investigadores a acreditarem que os compomentes do fruto pode ser úteis no combate aos radicais livres e doenças crônicos-degenerativas.
Também reduz efetivamente a assimilação da ingestão diária do excesso de colesterol, devido ao seu teor e qualidade das fibras. Seu poder na redução do colesterol do sangue é o dobro de outras fibras.
Composição química da alfarroba:
Proteína bruta - 4,7%
Proteína digestível - 1,6%
Fibra bruta - 9,2%
Cinzas - 3,5%
Cálcio - 0,38%
Fósforo - 0,09%
Gordura - 0,6%
Açucares totais - 43,85%
(glicose, sacarose e frutose)



Fonte: http://atelier.hannover2000.mct.pt/~pr558/alfabar.html


Extractos de alfarroba podem ser úteis no tratamento do cancro

Estudo da UALG em parceria com o Parque Científico de Barcelona

Os extractos de alfarroba podem vir a ser utilizados no tratamento de doenças cancerígenas, potencialidade que está a ser investigada pela Universidade do Algarve (UALG) ao abrigo de uma parceria com o Parque Científico de Barcelona. A polpa, folhas e algumas partes da semente de alfarroba têm um potencial antioxidante muito elevado, semelhante ao do azeite e superior ao do vinho, o que leva os investigadores a acreditarem que os componentes do fruto podem ser úteis no combate aos radicais livres.
Alfarroba tem potencial antioxidante muito elevado
Alfarroba tem potencial antioxidante muito elevado
A alfarroba, também designada por "chocolate saudável" é utilizada em várias indústrias, nomeadamente na cosmética, alimentar e farmacêutica, mas apenas como espessante para dar forma a alguns comprimidos. A sua eventual aplicação na produção de medicamentos pode demorar anos mas, segundo Anabela Romano, professora da UALG que está a acompanhar o projecto, os resultados preliminares do estudo são "promissores".

"Já conseguimos comprovar que os extractos de alfarroba inibem a proliferação de células cancerígenas", afirmou, sublinhando que estes são resultados preliminares e que não estão sequer publicados. A alfarrobeira contém substâncias que já são aproveitadas na composição de alguns fármacos utilizados no tratamento da SIDA, cancro e doenças cardiovasculares, embora de forma ainda incipiente.

De acordo com Anabela Romano, muitos dos medicamentos usados no tratamento do cancro são produzidos com base em extractos vegetais e 35 por cento das drogas prescritas a nível mundial têm origem vegetal. "Ainda estamos a averiguar a sua eventual aplicação na indústria médica e farmacêutica, mas pelo menos já sabemos tem uma acção anti-proliferativa quando colocada em contacto com células cancerígenas", observou.

Apesar de ser uma espécie com elevado interesse comercial e aplicada em várias indústrias pela sua escassa toxicidade, Anabela Romano considera que a alfarrobeira não está "totalmente explorada". "O estudo tem também a vertente de valorização da espécie", conclui, lembrando que a alfarrobeira prolifera nos países do Mediterrâneo e que Portugal é o terceiro produtor mundial de alfarroba.

Antes deste projecto, Anabela Romano coordenou um estudo inovador de clonagem de alfarrobeiras, que permite o seu cultivo em larga escala e que despertou o interesse dos produtores da espécie.
Fonte: CiênciaHoje